Supermercados de SP vão vender álcool gel pelo preço de custo a partir de segunda, diz Doria
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Supermercados de SP vão vender álcool gel pelo preço de custo a partir de segunda, diz Doria

Acordo com Associação Paulista de Supermercados prevê que álcool gel deve ser vendido com margem de lucro zerada diante da epidemia do novo coronavírus. Cooperativa vai doar 50 mil frascos para serviços de saúde de SP.





O governo de São Paulo anunciou que os supermercados de todo o estado devem vender álcool gel a preço de custo a partir da próxima segunda-feira (23). De acordo com o governador, a medida ainda não se aplica às farmácias. O acordo com a Associação Paulista de Supermercados (Apas) determina que frascos de álcool gel de todos os tamanhos serão vendidos com margem de lucro zerada nos mercados associados, diante da epidemia de coronavírus.


“A partir de segunda-feira (23), eles venderão o produto com margem zero, ou seja, sem nenhum valor adicional. Pelo mesmo valor da aquisição dos produtores do álcool em gel, eles estarão sendo comercializados nos supermercados”, disse o governador João Doria. Ele agradeceu a Anvisa pela liberação da produção do álcool gel para chegar “o mais rápido possível às mãos da população pelo menor preço possível”. O Procon-SP será responsável por fiscalizar a venda do produto a partir de segunda-feira "para garantir que não haverá nenhum valor abusivo sendo cobrado pelo álcool gel em supermercados". Além disso, a Coperalcool, cooperativa de produtores de álcool do estado, anunciou que vai doar 50 mil frascos de álcool gel para a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica e Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo.

Movimento nos supermercados

Após o aumento do movimento nos supermercados paulistas, alguns lojistas decidiram criar horários especiais de atendimento para atender os idosos e limitar as compras por consumidor. De acordo com a Associação Paulista de Supermercados (APAS) O movimento nos supermercados paulistas cresceu 34,4% nesta terça-feira (17) em relação a semana passada.

A Apas informou que alguns supermercados estão reservando horários diferenciados para atendimento de idosos e pessoas com necessidades especiais, pois estes estão no grupo de risco para contágio do coronavírus e, por isso, devem evitar ao máximo aglomerações. Um supermercado na Zona Norte da capital anunciou em suas redes sociais que das 6h30 às 7h30 irá atender exclusivamente seus clientes da terceira idade. Alguns supermercados também limitaram a quantidade de produtos que poderia ser levada por cada consumidor para evitar o desabastecimento. Em um mercado da Zona Oeste da cidade, por exemplo, só era permitido comprar até 2 unidades de Álcool em gel.



Clientes foram alertados a limitar compra de alguns produtos. — Foto: Arquivo Pessoal O Código de Defesa do Consumidor permite em seu artigo 39, inciso I, que seja dado um limite quantitativo ao fornecimento de produtos ou de serviços desde que haja uma justa causa.

Na noite desta quarta-feira (18) o movimento nos supermercados da grande São Paulo permaneceu alto. Algumas lojas chegaram a ficar com prateleiras vazias.



Supermercado em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, com prateleiras vazias. — Foto: Arquivo Pessoal A Associação Paulista de Supermercados (Apas) disse que, até o momento, a indústria está conseguindo receber os pedidos e realizar entregas, mas reitera que as pessoas realizem o consumo consciente pensando na coletividade. A Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD) disse, em nota, que a atividade de distribuição no país segue funcionando normalmente e que, enquanto a indústria fornecedora mantiver a normalidade na operação, o desabastecimento não deve acontecer.


Por Lívia Machado, Patrícia Figueiredo e Tatiana Santiago, G1 SP

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